quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Uma linda história de amor.

* Uma historia de uma senhora que me parava todos os dias na volta da escola e me contava seus contos reais. Não sei seu nome, mas ela me ensinou bastante coisa, naquele mês de conversas, contos e sorrisos.

Já fazia alguns dias, que havia perdido meu grande amor, não estava me agüentando, meus olhos parecia rio seco, de tanto chorar. Já não conseguia dormir, já não queria viver, não queria saber de nada, queria apenas morrer, pois assim encontraria meu John, minha eterna paixão.
Adormeci, me peguei em um sono profundo, afinal tinha tomado um frasco de calmante, a fim de dormir eternamente e quem sabe tirar John de minha memória. Depois de um tempo acabei acordando e meu plano de tirá-lo da minha memória falhou.
Misteriosamente havia uma carta debaixo de meu travesseiro, abri o envelope, desdobrei a carta, de papel azul, comecei a ler em voz alta, a carta tinha uma data e o nome da pessoa que me mandará. Comecei a ler sonolenta, mas comecei.
“Aqui é tudo tão lindo, tem flores brancas por toda parte, o gramado é verde, como aquele vestido que lhe dei. Não se preocupe meu amor, ficaremos juntos, mas não agora. Seu tempo, ainda não acabou, fique um pouco mais.
Você encontrará novos amores, mas nenhum será tão forte e intenso, como nosso. Espero-te, como todo amor que uma alma pode oferecer.
Ate breve, meu amor... Até.

Com todo amor, John.”

Eu tinha percebido que final da carta, ela estava com um sorriso e algumas lágrimas em seu rosto, ela sentia uma paz tão grande, sentia que John estava ali, segurando sua mão, guiando-a. Ela havia completado 93 anos e esperava ansiosamente o dia que encontraria o seu grande amor, seu alicerce, o seu, apenas seu, John.

Eu: Posso lhe fazer uma pergunta?
Senhora: Pode claro.
Eu: Qual era a data da sua carta?
Senhora: A data da carta, de papel azul era 14 de fevereiro de 1956. Data em que perdi John, mas em compensação ganhei a prova mais linda de amor.

Ela entrou em sua casa e eu continuei meu caminho para casa, pensando se esse era o verdadeiro amor.

*Por Juliana Gonçalves. (Plágio é crime)

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