domingo, 20 de novembro de 2011

O cara estranho. - Prólogo (perdido)

Nunca imaginei que pudesse me apaixonar principalmente naquela época e por alguém que era o meu oposto o inverso de tudo que sou e acredito. Imaginem um cara estranho, irônico, com humor sarcástico e apimentado por pensamentos que eu mal entendia, ou melhor, eu não queria entender, era adoravelmente chato e eu a garota envergonhada, sem sal, que vestia aquele mesmo casaquinho de crochê (e ainda veste!) e que mal entendia o que era tudo aquilo, pelo menos naquela época o mundo parecia um pouco menos complicado.
Em 2009, eu não imaginava ser pega pela piada que o destino me pregou, por ser muito cedo e por ser surreal e com um começo torto e com um final mais torto que o meio. Eu encarei depois de muito tempo como uma coisa já destinada a acontecer, talvez a famosa prova de fogo que passamos em todas as experiências da vida, mas que não foi uma prova com o resultado satisfatório, ou melhor, não da maneira que terminou. 
Talvez eu passasse por essa historia que foi inacreditavelmente longa (mais exatamente 2009 2010 e começo de 2011) para aprender alguma coisa, para receber a segunda (A primeira foi mais difícil, porém só fez dar mais valor aos meus pais. Eu senti na pele o que é medo de perder e "segurar" as pontas em casa enquanto minha mãe passava a noite sentada na calçada do hospital, onde meu pai estava internado) de muitas lições que a vida nos fornece até a morte. Ou talvez eu tenha me deixado levar pelo sentimento, sem freio e por simplesmente ainda não poder controlar de maneira certa, pelo menos não controlei no começo. O que foi basicamente um grande erro.
Se eu acreditasse em sonhos, diria que aquela vez que sonhei com você, foi à pista que tive para desvendar o que estava por vir. O que estava a caminho, o que seria algo apaixonante, inesquecível, incontrolável. Incontável. Porque foi assim, discreto, calmo, sereno, com algumas turbulências a paixão que de tão devastadora (em um bom sentido) parecia que seria a ultima de nossas vidas, mesmo sendo apenas mais uma das incontáveis paixões que uma pessoa virá ter na vida.

Nota: Estava vasculhando algumas coisas e encontrei o prólogo e outros capítulos e antes de deletar eu dei uma lida e achei nostálgico lembrar do prólogo que eu escrevi no começo do ano. Ah, eu me expressei muito mal (culpa minha, não sei me expressar nitidamente) no ultimo post, não existe sentimento como amor ou paixão avassaladora, aliás eu não sou de escrever sobre sentimentos recentes e muito menos estaria aceitando isso, na certa estaria escapando se existisse algum sentimento, mas talvez se eu explicasse o sentido real do ultimo post iria ser mais complexo do que o penúltimo post.

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