Sempre fui daquelas que prefere o relacionamento depois da fase inicial. Não tenho muito saco com aquela coisa toda ofegante do começo, jantares, cinema, conhecer família e todo esse clichê.
Eu gosto mesmo é quando se conhece, onde a coisa mais legal que aconteceu no dia dos namorados, foi que ajeitei minha posição no sofá enquanto assistíamos aquela série que tanto gostamos. Onde eu acordo nem aí para o que você acha da minha cara amassada, onde eu não precise usar babydoll, só a camiseta dos correios que ganhei uma vez, que pra você tá tudo certo.
Eu gosto de poder acordar e não precisar dizer "bom dia" durante os primeiros minutos da manhã, é eu poder desfazer a conchinha de madrugada, porque convenhamos não é lá uma coisa agradável.
Na verdade, te conhecer e parecer que conheço a anos é o que me faz acreditar em toda essa novela que tornei a escrever, é o que me fez conhecer alguém. Ah, como eu amo ouvir suas histórias, minha curiosidade me aproxima cada vez mais de você.
Uma coisa eu sei que gosto. Gosto mesmo é de desdobrar e dobrar cada pensamento e memória sua, só pra te conhecer. Ter você, desde do dia em que te conheci, é ter um livro de 800 páginas para ler e ler para mim, meu amor, é o ápice do prazer.
E você começa a me folhear, com as pontas dos dedos vai virando minhas páginas, com um medo de tocar e me rasgar. Você diz que sou de porcelana. E eu acho isso a maior idiotice. Você diz que tem medo de me quebrar, que não é todo dia que se folheia um livro feito de porcelana. E eu continuo achando babaquice. Mas você esquece logo depois e com um suspiro me ama e desvira, me folheia rapidamente e me amassa e desamassa. E rasga.
Rasga, mas rasga de um jeito que me faz tornar um livro raro, me cola, me arruma e cuida da página rasgada. Me guarda na estante e prefere mesmo é que eu o leia, de trás pra frente, de frente pra trás. Sem pudor, sem parar, sem enumerar as páginas que li e sem ler o resumo, só pra ter certeza que eu vou te ler todos os dias.
"abandono".
E você começa a me folhear, com as pontas dos dedos vai virando minhas páginas, com um medo de tocar e me rasgar. Você diz que sou de porcelana. E eu acho isso a maior idiotice. Você diz que tem medo de me quebrar, que não é todo dia que se folheia um livro feito de porcelana. E eu continuo achando babaquice. Mas você esquece logo depois e com um suspiro me ama e desvira, me folheia rapidamente e me amassa e desamassa. E rasga.
Rasga, mas rasga de um jeito que me faz tornar um livro raro, me cola, me arruma e cuida da página rasgada. Me guarda na estante e prefere mesmo é que eu o leia, de trás pra frente, de frente pra trás. Sem pudor, sem parar, sem enumerar as páginas que li e sem ler o resumo, só pra ter certeza que eu vou te ler todos os dias.
"abandono".
É, eu acho que uso drogas ou que meu cérebro possui alguma droga natural que é ativada toda vez que leio um texto seu. Pensei em milhares, não, talvez milhões de coisas nesse momento. Esse texto me virou do avesso, talvez tenha me virado para o lado certo. Oh, vida, que já não me encanta mas que me faz sempre esperar um texto seu.
ResponderExcluirEstou maravilhado com sua escrita, esse texto me fez pensar em diversas coisas, talvez uma delas seja o que realmente tentou passar para seu leitor, talvez não. Não descreverei todas as possibilidades, mas pode ter certeza que pensei em muitas mesmo. Não sei, sempre tenho essa mania de pensar em várias possibilidades.
Gostei, quero mais, já estou sedento, ler você é como usar drogas e isso me preocupa. Talvez, como todo bom traficante, agora seja a hora de lançar mais e mais textos maravilhosos como esse.
Beijão
Eu gostaria muito de descobrir que lado certo é esse e mais ainda sobre as possibilidades, isso me deixaria tão cativada que ouviria todas as horas do meu dia. Perderia dias de trabalho, dias de estudos, dias de sono, só para ouvir isso. Tem uma coisa que me faz parar tudo, ouvir o que pensam. Adoro isso. HAHAHAHA
ExcluirMuito obrigada, mas confesso que gosto muito mais de te ler do que escrever. É como se você não escrevesse me zerasse e eu não conseguisse pensar em nada. Seus textos, nesse momento, são minhas fontes de inspiração!
Beijos.