quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A carta de Joe.

São Paulo, 1 de Novembro de 1999.

Meu amor,
Ás vezes eu tenho vontade de desistir, nada parece se encaixar. Agora, dias chuvosos e domingos sempre me entristecem. Não há nada de errado, eu só não pertenço a este lugar.
É engraçado, mas você conseguiu me alegrar, é bom saber que alguém me ama, eram tão bons os seus beijos, eram tão bons seus abraços fortes, daqueles domingos chuvosos.
Não preciso desabafar, já sabemos do que se trata, eu já sei que sua falta me faz mal, eu ando por ai, sem rumo, só meus pensamentos parecem ter um rumo certo, e bem, já sabemos qual é o rumo deles.
Fico por ai cantando, falando e escrevendo sobre o amor, mas é tão estranho fazer isso, sem você aqui. Você sabe que eu continuo sentido algo, você sabe que eu desejaria sair desse lugar estranho, para correr mais uma vez para teus braços e receber seu abraço, vou te encontrar de novo e quando te encontrar feche os olhos assim te beijarei, com toda força de um amor, o meu amor. Você esta tão longe e ao mesmo tempo tão perto, não medirei esforços para chegar até você. Esqueça, não vou desistir, começo a perceber o encaixe de nossos corações. Quando chegar à hora certa vamos se encontrar, você me prometeu amor eterno, eu te prometi amor eterno e amores eternos nunca acabam. Nunca, jamais.

Com todo meu amor e carinho, Joe.


*Essa carta é uma invenção, qualquer semelhança aqui exposta é mera coincidência.

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