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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Complexidade.

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Nota: Dedicado a querida @beeshopana, que tive o prazer de conhecer em uma passagem muito rápida, infelizmente. Dona do blog "Quando Eu For Velha" que achou toda essa minha complexidade, como ela disse: "Coisa de mestre" e acabou postando no blog dela. Quem sou eu para falar algo.

Talvez seja tão complexo me entender, talvez eu não venha com um manual de instruções, talvez eu não venha com um folheto auto-explicativo colado nas minhas costas. Talvez você possa encostar sem pedir licença ou quem sabe chegar devagar. Mas não tão rápido, eu me assusto com a rapidez de uma paixão e nem muito devagar que me faça dormir até sua chegada. Não acredite se eu fugir ou não deixar você se aproximar, eu tenho medo de sentir, tenho uma grande e forte armadura e pés fortemente cravados no chão. Pareço forte, mas a qualquer momento posso mostrar fragilidade, então não se assuste se alguns assuntos me deixarem sem ação ou palavras.
Não berre, tenho mania de chorar quando isso acontece. Mas é mais provável que eu revide no mesmo tom ou te dê as costas. 
Acordo, ás vezes, estressada, então só tente algo depois do café. E quando eu acordar bem, antes de qualquer coisa me permita lavar o rosto e escovar os dentes. Toque em mim, o quanto quiser, só não depois do almoço, eu fico com sono e um pouco desligada. Mas faça isso depois de 15 minutos para que eu possa me reabastecer com cafeína.
Não me faça pensar em filhos ou escolher os nomes de futuros, é cedo demais. Espere o tempo certo para falar disso, deixe pra lá. Depois a gente vê ou nunca venha ver. Ou nem eu venha ver, talvez eu tenha filhos, talvez não. Esquece isso.
Não me pergunte se estou bem quando me pegar chorando de dor por causa da cólica, eu fico irritada mesmo. Mas é a TPM, então não ligue se eu for rude. E mais ainda, não ligue se eu chorar por qualquer coisa. Como eu disse é culpa da TPM.

Não faça a barba, esqueça! Não faça o tipo metrossexual, não entre na academia. Gosto de algumas gorduras para apertar algumas vezes. 

Esqueça de cortar o cabelo, algumas mulheres gostam de homens cabeludos. Só não mexa no nosso em uma festa, mas quando nos deixar na porta de casa, faça questão de bagunçar e não minta... Se estiver feia, está feia. Se estiver bonita, está bonita. Não tente agradar e então me agrade dizendo a verdade.
Se esfole, se machuque, mesmo sendo velho. Deixa-me cuidar, não tenha tanto cuidado. Vista a primeira coisa que encontrar, mesmo que esteja furada. Empresta-me uma camisa quando eu chegar molhada por causa da chuva na porta da sua casa, pare de ser egoísta. Compartilhe.

Não me peça para conhecer a família tão cedo. Calma, tudo tem seu tempo. Nada de esportes e se tiver que seja algo normal. Irrite-me, me faça ficar louca e estressada o suficiente para te dar um cutucão carinhoso de vez em quando. Mande-me levantar e buscar o que eu quero, não faça todas as minhas vontades. Não esqueça que eu também posso levantar a bunda e pegar o que quero. Mas experimente fazer essas vontades de vez em quando. Ande devagar ou experimente um salto alto. E entenda o porquê de andar devagar. Eu gosto de vestir minhas roupas furadas em casa, não repare. Aposto que também faz isso!
Ria da minha cara, quando meu cabelo estiver àquela palha. Ou apenas ria porque me viu com uma sacola no cabelo, por causa da tinta. Pare de frescura ou de tentar agradar quando não é verdade. Escolha um filme ruim, que me faça dormir e depois acordar, tentando dizer: “Adorei o filme.”  Não seja amigo, nem amante, nem marido, nem namorado. Seja algo errado e inesperado. Surpreenda! Se for o oposto, é bom. Mas quem não quer alguém com os mesmos conceitos? Mas tanto faz, inove!
Comemore, beba se quiser, fume cigarros se bem entender, só não perto de mim. Ou me faça gostar do cheiro, não sei, invente! Ou seja, tudo ao contrario, me deixa louca, seja imaturo e maduro ao mesmo tempo. Seja você.
Faça-me gostar das coisas que eu odeio, mas só não me arraste para igreja. Ou me arraste, tome conta da situação, mas ciente que estou lúcida e pronta para pegar as rédeas quando eu entender que seja coerente. Deixe-me entrar primeiro no ônibus, deixa-me na porta de casa, mesmo que a sua seja longe. Seja cavalheiro. E se morar longe, muito longe, tudo bem. Imagina a "saudade gostosa" que vamos sentir e do entusiasmo que vamos ter quando nós nos encontrarmos novamente.
Segura a minha bolsa quando eu for ao banheiro. Só não mexa nela ou mexa e descubra o que uma mulher carrega consigo.
Quero ver você estressado, irritado, que ache outras mulheres bonitas, tenha amigos e falem de assuntos que para nós mulheres são absurdos. Faça massagem nos meus pés, só não faça cócegas neles. Que seja velho, que passe do tempo, ou seja, novo, que ainda sobre tempo, não importa. Só seja sensato e com ciúme tolerável ou não tenha ciúme, não vou me importar e nem achar que você "não me ama", deposite o mesmo nível de confiança, baseado no tanto que confio em você. Se ainda assim não me conquistar, experimente me deixar sem palavras, me ligue nas horas mais irritantes. Experimente me fazer rir com qualquer bobagem que você diga, seja você, mesmo que você seja estresse ou pura doçura. Mas não tão estressado ao ponto de me irritar e não tão doce. Muito doce enjoa, ainda mais em homens... Ou experimente ser persistente, para que eu não fuja. Só pra variar!

[Ouvindo: Cazuza - Preciso dizer que eu te amo]

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Um golpe de mestre.

Ele estava tentando durante 3 meses “ficar” comigo pela primeira vez, – até eu teria desistido, mas ele sabia que a persistência era o ponto ápice para me conquistar. Eu sempre fugia das conversas com ele, não me importava, mal olhava para ele, afinal eu não queria me apaixonar por medo de machucar, – eu olhava para ele, quando ele não percebia (Criancice minha, tamanha tolice em vão)
Ele me deu o primeiro beijo em um sábado nublado, um beijo roubado, daqueles que faz uma mulher ficar tão surpresa que ela acaba se rendendo aos encantos. Eu olhei para ele assustada, eu não esperava tal façanha, tal armadilha, eu sabia que ele estava a ponto de me conquistar, mas aquele foi seu golpe de mestre, eu não esperava tocar seus lábios desse jeito, ou pelo menos não naquela hora. Eu lembro que perguntei a coisa mais tola e com cara de criança perdida e rendida diante daquele seu sorriso de quem tinha feito o plano perfeito:
– Eu não devia ter feito isso. – Eu disse em tom baixo.
– Você não fez nada. – Ele disse com aquele sorriso irritante que todo homem faz quando quer irritar carinhosamente uma mulher.
Como já tinha acontecido o mais improvável, eu dei um beijo por livre espontânea vontade, subi para o ônibus, ele também, eu desci no meu ponto, ele também e me deixou na porta de casa. Cheguei a minha casa, almocei e fiquei pensando que aquilo não deveria ter acontecido. E na verdade eu estava certa.
Passaram tempos e tempos, existia uma tamanha distancia sentimental (talvez esse motivo tenha levado ao termino), não se víamos, era raro, mal nos falávamos, ele trabalhava em um escritório, tinha suas reuniões e trabalhos externos do escritório, estudava a noite e chegava bastante tarde em casa, nós nos víamos de sábados, mas o foco era o curso, então mal namorávamos e a tarde nós conseguíamos um tempo ou ás vezes o telefone tocava e ele tinha a reunião de trabalho, – mais sábados conturbados para sair. Ele viajava demais, e no domingo, eu gostava de ficar com a minha avó e ele nas competições. Domingo, era tão raro de nós nos encontrarmos. A minha falta de ciúmes atrapalhou, não só esse relacionamento, mas outros de diversos gêneros também, eu não consigo ter ciúmes, eu confio cegamente nas pessoas e isso é uma idiotice, mas para ter amor tem que ter confiança. No meu ponto de vista.
E foi se desgastando, até irmos ao cinema como reconciliação, teve um ultimo beijo, que não sabíamos que seria o último, discutimos pacificamente e tomamos à dolorosa, mas sensata decisão de acabar nossa historia ali. Eu acho que foi o melhor a se fazer, foi sacrificante, mas foi melhor assim.

Tom Jobim, ás vezes não é tão fácil assim:
 Quando um coração que está cansado de sofrer, encontra um coração também cansado de sofrer é tempo de se pensar, que o amor pode de repente chegar. Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém e esse outro alguém não entender deixe esse novo amor chegar, mesmo que depois seja imprescindível chorar. Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar nas coisas do amor que ninguém pode explicar, vem nós dois vamos tentar, só um novo amor pode a saudade apagar.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Pausa para um café.

Personagem de número dois: 
Eu podia sentir seus pés tocando nos meus, podia sentir os seus respiros perto da minha orelha, eu podia ouvir sua voz dizendo: “Ei, aonde você vai?” só porque eu ia levantar e tomar um pouco de água, eu posso sentir o sabor do algodão doce que você me trazia toda noite depois do trabalho, posso sentir esse mesmo algodão doce se desmanchando dentro da minha boca, eu posso sentir as minhas bochechas se esforçando para não sorrir, posso sentir o suor das minhas mãos a cada telefonema seu.
Eu posso me lembrar das cores dos algodões doces que você me trazia, eu podia imaginar qualquer cor, era só eu querer, era só você ouvir, era só sonhar. Tantas cores: Azul, rosa, amarelo, roxo, anil, branco...
Eu posso ouvir o barulho de chaves que você jogava em cima da mesa, dos seus passos que tinham sons de passos dados na neve, podia até mesmo ouvir ao longe o som do Metallica – parece irônico, mas ouvia Metallica baixinho só pra não me acordar.
Quando tudo isso começava a existir de novo o despertador toca e é hora de se levantar, apalpar o outro lado da cama e descobri que ali já não tinha mais ninguém. Mas, eu ainda me lembro da sua barba mal feita, do seu cigarro que deixava sua barba amarelada, do seu cabelo longo preso por um rabo de cavalo desajeitado, do seu jeito de me perguntar: “O que você viu em um cara como eu?” e da minha resposta que nunca falei, - na verdade respondi, ele nunca entendeu, mas para mim fazia o maior sentido.
Pausa para um café:
Parece irônico, isso aqui era pra ser só mais um personagem, mas acabou virando as lembranças dos dois anos mais apaixonantes que tive, dois anos que eu não chamaria de "namoro" , eu chamaria, talvez, relacionamento com um começo torto e um final mais torto que o meio.
Talvez seja a nostalgia que o silêncio vem me causando todas as minhas noites. Talvez. Talvez só seja a lembrança da foto empoeirada na minha gaveta, talvez seja só a falta dos carinhos que eu recebia nos finais da tarde dos sábados.
O problema aqui é que eu sou um tanto romântica demais pra uma mulher só, ou problema é só quando eu resolvo dar uma pausa, tomar um café e ler alguma coisa. Na verdade o problema eu nem sei qual é.
Talvez o problema todo seja guardar essa foto e ter sempre alguém para me lembrar. Talvez o problema todo seja a minha racionalidade, valores e conceitos que eu sempre coloquei em primeiro lugar e em segundo guardei o coração junto da emoção, por diversas vezes. Foram 2 anos de "namoro", eles não se apagam do nada, vai existir sempre um vestígio. 
Pode ser até o fato de eu sempre manter as minhas decisões firmes ou a falta de tempo, das suas reuniões de trabalho, dos nossos encontros que sempre que aconteciam eram interrompidos pelo meu ex trabalho voluntario ou pelo seu trabalho no escritório, do meu tempo que era atrapalhado e que hoje deu uma resolvida. Ou algumas vezes a religião atrapalhou um pouco, o orgulho ferido, o pedido de desculpas nunca dito de nenhuma parte, ou como você dizia depois de uma discussão: "São os signos que não batem". Talvez a vontade de ligar e não ter tido coragem. Das discussões pelo fato de eu não sentir ciumes e de outras tantas discussões. O fato de você tentar me enciumar e não conseguir, são tantas coisas que contribuiriam para o fim. Não existem culpados, existem atitudes erradas. Tanto da minha quanto da sua parte.
Pelo menos agora, eu joguei para fora tudo isso, eu estou murcha de amor, pelo menos agora eu já começo a me permitir que um novo "amor" me encha de novo, coisa que eu geralmente não faria. Deixei de complicar, geralmente eu não tiro minha armadura, mas agora é diferente, agora eu não coloco minha armadura toda hora, mas não joga-la fora, não agora. - Eu nem me lembro como que ele conseguiu rachar a minha armadura. Ele só conseguiu.
Ou eu estava certa desde o começo dizendo que não ia dar certo? Afinal, não tenho paciência com ciúmes e coisas fúteis. - Talvez seja esse meu erro.


Sabe, eu mudei o rumo desse personagem e contei uma fração da minha vida, só porque eu dei uma pausa no meu personagem, tomei um café e li um texto que me fez sentir o momento mais nostálgico da minha vida, até agora. Lembrei de diversas coisas, coisas que eu ouvi e coisas que eu aprendi. Geralmente eu não deixo algum texto entrar e tocar em algumas coisas que são exatamente ou quase iguais ao que eu li, mas dessa vez foi maior do que eu. 

Um fato sobre o autor do texto que me deixou em um momento completamente nostálgico:
"Até mesmo acordar já não é tão sacrificante quanto antes." (Yama - Lutando contra a mente.)
Ele não sabe o quão está certo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sobre mim.

Todos os textos que eu escrevo ou escrevi um dia, na hora que eu coloco o ponto final na história, morre pra mim. Eu não sou o que eu escrevo. Eu não sofro por amor, tanto assim. E muito menos sou romântica ao extremo – Ás vezes, eu disse ás vezes eu sou romântica ao extremo. Eu só gosto de escrever e nisso não há nada de errado.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Contradição.


Eu quero alguém que tire um sorriso tímido do meu rosto.
Eu quero alguém que me proteja com um abraço forte.
Eu quero alguém que consiga a peripécia de me fazer passar horas escrevendo nossos nomes no final do meu diário.
Eu quero alguém que escreva nossos nomes naquela árvore perto de casa, logo ali na pracinha.
Eu quero alguém que consiga fazer com que minha cara de sapeca apareça, falando uma piada sem graça.
Eu quero alguém que coloque um filme de terror, só porque sabe que eu vou acabar o abraçando por medo do filme, por saber que ele sempre será meu herói.
Eu quero alguém que me irrite, só pra me deixar vermelha de raiva e que depois me faça rir, rir até morrer!
Alguém que consiga ser mais do que tudo isso, sem ser nada disso.

*Por Juliana Gonçalves. (Plágio é crime)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Voar para o longe.

Você pensa que faz a coisa certa e um belo dia acorda e vê que o seu certo pode incomodar e muito as pessoas em sua volta. Você tenta esconder, mentir sobre seu jeito natural, mas no fundo as pessoas sabem o quão você é diferente e meus caros as pessoas quase passam a te odiar. – Ou odeiam mesmo.
Você tenta ser compreensiva, você tenta ser madura, tenta não chorar, tenta não falar de amor, mas isso não passa de uma tentativa frustrada, pois você sabe que ainda é uma criança e que tem vontade de viver seu conto de fadas.
Você quer parar de pensar e começar a agir com o coração, mas tem medo – Muito medo – de acabar se machucando, então acaba escondendo o que as pessoas sempre procuram em você.
Você quer deixar de ser tão séria ou chata, mas tem medo – Muito medo, mas um medo de verdade – das pessoas se aproveitarem do seu jeito, digamos frágil.
Você tenta ser legal, descolada, mas sabe que tem uma barreira que impede que isso aconteça, você tem vontade de dizer eu te amo, para as pessoas que você realmente ama, mas tem medo de que isso lhe faça parecer um idiota.
Você tem medo de parecer velha, mas não tem jeito, enquanto você se esconder, você sempre será vista como a “Velha Chata”.
Você fez sua armadura, para proteger seu corpo frágil e sua mente, que pode ser controlada por qualquer um, desde que saibam as armas certas a usar. Você quer fazer algo diferente, você quer mudar, mas sabe se isso um dia acontecer sua armadura irá sumir, desintegrar, virar pó, e você ira aparecer. Você realmente ira mostrar o quão frágil é, e isso vai te dar um medo, que o seu mudar vai virar suficientemente perigoso para você.
Você sabe que um dia sua armadura vai cair, e no dia que isso acontecer todos os seus medos virão a tona e as pessoas vão descobrir o que você realmente é, uma pessoa frágil, fraca e sensível. E você fica a esperar, ansiosamente, os rostos das pessoas, no dia em que sua armadura se quebrar e você sair do casulo para enfim, voar... Voar para o longe. E vão descobrir que você ainda era uma criança, uma criança Juliana Gonçalves.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Não quero.

Não quero ser um exemplo, não quero que ninguém siga minhas opiniões, só quero que ouçam e respeite-as.
Não quero ninguém me criticando, apenas de sua opinião, quem sabe eu aceite.
Não quero ser perfeita, afinal toda perfeição perde a graça.
Não quero mudar, apenas quero que aceite meu modo de ser.
Não quero ser do contra, afinal não tenho culpa de pensar diferente.
Não quero falar tudo que penso, pois eu sei que isso se tornaria em uma guerra.
Não quero que tentem colocar opiniões em minha mente, apenas quero que fale e depois ouça o que tenho a falar.
Todos nós temos opiniões, não adianta tentar agradar a todos, pois sempre haverá aquele ou aquela que odiara você.
Não adianta tentar concordar com tudo e com todos...
Não adianta, sempre terá uma pessoa, pronta para te odiar.

*Por Juliana Gonçalves. (Plágio é crime.)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Bula para o amor.

As flores refletem bem o que é o amor. Como uma flor não pode ser retirada de seu lugar, pois perderá todo seu encantamento, eu, acredito cegamente no amor, por mais que eu não tenha a menor idéia do que seja o amor. Mas fico pensando, fazendo cálculos, para entender a magia do amor, pois bem minha conclusão é.
Amor é aquilo que não se pode ver muito menos calcular, mas quem sou eu pra falar de amor? Nada. Eu tive algumas paixões, é nunca tive amor, pois se tivesse sido amor não acabaria. Sim, sofri, mas não foi por amor, foi por um quase amor. Eu sempre luto pela razão e sempre luto contra a emoção – não preciso falar que sempre falha na hora do amor, eu admito, nunca funciona, em hora alguma.
Mas na ultima vez que tentei lutar contra a emoção, deu certo, bom, por um período bem curto e depois, mais uma vez me peguei em transe completamente apaixonada – sim, uma paixão, quase que amor. Mas eu sabia que não ia dar certo, me enganei, foram os melhores meses da minha vida, mesmo terminando no fim de um mês que em minha opinião é o mês do amor – sim, um mês do amor, mas precisamente Novembro.
Devem estar se perguntando o porquê de Novembro, eu explico – não, não explico, eu não sei, só acho que é. Voltando, esse meu quase amor, foi uma exceção, pois é muito difícil eu admitir, para meus amigos que eu estava gostando de alguém – por mais que meus olhos brilhem e fiquem mais, muito mais verdes quando estou apaixonada, estranho, mas pelo menos poupo minha timidez e sendo assim eles descobrem sem reforço algum.
Eu sou uma garota que tenta esconder o fato de estar apaixonada – tudo bem, que no momento não estou, mas se acaso me encontrar na rua com um sorriso bobo e meus olhos com um brilho, quase que lagrimejando, sim, eu estou apaixonada.E se me ouvirem cantando, musicas melancólica ou infantil, bem, podem ter certeza que eu estou completamente apaixonada. Apaixonar-me quase nunca acontece, é algo que demora muito, algo que demora muito tempo, mas quando acontece é algo que rompe barreiras, é algo que me fez acreditar em tudo, é algo que me faz sonhar todas as noites. Bom, me apaixonar é algo sem explicações e não existe bula para amor, pelo menos eu nunca vi – se tiver, avise-me eu preciso ver as contra-indicações.